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Milorde

O Milorde domingueiro

Milorde, 30.11.22

Domingo foi mais um dia de descoberta pela natureza e desta vez fui ao Parque da Fonte do Estalisnau que fica no concelho de Ovar.

Não é um percurso pedestre como inicialmente pensei, é apenas um parque que contém dois moinhos: um deles restaurado e um outro em ruínas. Dispõem de alguns passadiços que nos levam até uma cascata onde não tirei fotografias porque a água estava muito suja e perdeu toda a sua beleza natural. Terei que voltar um outro dia em que a meteorologia esteja mais apelativa.

Porém deixo aqui algumas fotos.

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Dêem-me um Percurso Pedestre e eu sou feliz

Milorde, 10.10.22

Domingo é aquele dia da semana em que não há nada para fazer a não ser: estar uma hora à espera de mesa num restaurante para no fim comer apenas um frango no churrasco; ficar em casa esparramado no sofá a ver séries na Netflix e a comer bolachas cheias de açúcar ou então ver aqueles programas de domingo à tarde tão interessantes (ou não) em que promovem a música popular portuguesa e os números de telefone que dão muitos prémios; fazer compras em supermercados cheios de gente que se atropelam para pegar aqueles produtos que começam a escassear e depois esperar pela nossa vez de pagar nas caixas enquanto ouvimos uma discussão de casal ou uma senhora ao telefone a contar os seus problemas pessoais. Ou então passear no meio da natureza.

Quanto a vocês não sei, mas eu prefiro a última opção.

Encontrei este percurso por um acaso, na verdade estava à procura de um local agradável que certo dia vi de passagem e disse que tinha de lá voltar tal era a beleza, e quando procurei no GPS pelo parque ele levou-me até ao início de um trilho que descobri e o percorri com grande alegria.

Trata-se de um Percurso Pedestre em terras de Santa Maria da Feira no meio da natureza no seu estado puro. Um percurso ao longo do rio Uíma de 4 quilómetros que se inicia em Nadais e termina nas Caldas de São Jorge, e não estou a falar de um passadiço, o caminho é mesmo com os pés na terra que percorremos em silêncio para escutar os sons da natureza e dá água que segue o seu curso.

Melhor que palavras tenho algumas imagens para partilhar. Espero que gostem.

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O multibanco não está a funcionar

Milorde, 13.12.21

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Ontem foi dia de dar um passeio. Metemo-nos todos dentro do Renault e fomos até Castelo de Paiva comer a especialidade da terra, vitela e cabrito assados em forno a lenha. O caminho foi um pouco tumultuoso, curvas e mais curvas, mas as paisagens são magníficas, natureza pura.

Chegados ao restaurante fomos recebidos por um jovem empregado muito simpático que nos arranjou uma mesa ao pé da janela, num canto mais reservado e tranquilo. A Maria e o Sebastião pediram cabrito e eu, como não sou apreciador, pedi vitela assada. Para acompanhar um bom verde tinto fresco, daquele que pinta o copo e os lábios, e para mim uma coca-cola que também não sou apreciador de bebidas alcoólicas.

A comida estava deliciosa! A carne parecia manteiga de tão tenra que estava, desfazia-se ao cortar. As batatas pequeninas cheias de sabor, o arroz de forno uma maravilha e uma salada bem temperada de alface e tomate coração de boi. Pedimos sobremesa e cafés.

A real situação aconteceu depois. Pedimos a conta e foi-nos dito que para isso tínhamos que nos dirigir ao balcão porque era o dono do restaurante que tratava. O dono do restaurante, um senhor baixo e atarracado (com cara de mafioso - disse a Maria), disse-nos quanto era sem apresentar um talão. Eu como sou pessoa de conferir tudo antes de pagar pedi-lhe educadamente que queria um talão. O senhor, contrariado, lá me deu o talão com tudo descriminado. Apresentei o meu cartão multibanco para pagar e ele logo me disse:

- O multibanco não está a funcionar porque tive uma falha de internet.

Ah?! O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Posso estar a cometer um grande erro mas no tempo em que trabalhei no atendimento ao público o multibanco só precisa de bateria para funcionar, e não de internet.

Não tinha dinheiro suficiente comigo para pagar a conta. O dono do restaurante, muito prestável, lá me disse onde poderia levantar dinheiro numa caixa multibanco próxima. Fui lá a correr enquanto a Maria e o Sebastião esperavam lá dentro.

Claro que o multibanco do senhor estava a funcionar, disso não tenho a menor dúvida, mas como eu já tinha pedido um talão que ele foi obrigado a tirar, ele não quis foi pagar mais uma taxa (ou o IVA ou um imposto ou lá o que seja) e fez-me percorrer alguns quilómetros até encontrar uma caixa multibanco para lhe poder pagar. Na minha terra isto chama-se "Fuga ao fisco".

Certamente que a todos vocês isto já aconteceu, não?