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Comprei este livro porque toda a gente falava nele. "Ai é tão lindo! Vais chorar no final... é um livro maravilhoso", diziam-me. Depois foi considerado o melhor livro do ano segundo a livraria Bertrand, um sucesso de vendas. Como leitor compulsivo, ávido por boas histórias, também eu teria de o comprar e ler... E a minha opinião, sincera e honesta, valendo o que vale, é a seguinte: há melhores!
Em primeiro lugar acho muito triste que o título Auschwitz já por si só é algo apelativo. Existem imensos livros com este nome, O tatuado de Auschwitz, As gémeas de Auschwitz, A bibliotecária de Auschwitz, etc, escritos por autores que sabem que será algo que vende bem. Faz-me acreditar que alguns se servem da desgraça alheia para seu próprio benefício. Não gosto.
Depois, para aqueles que gostem de ler sobre este assunto, considero que existem muitos outros livros bem melhores mas não tão bem conhecidos pois não tiveram a felicidade de serem publicitados.
A história, baseada num relato real, é bonita, não digo que não. Uma história de coragem, sobrevivência, desumana e afim. Mas a forma como o livro está escrito torna-o vulgar, como se fosse algo que lemos noutro lugar, fechamos e esquecemos. Não dá vontade de o reler mais tarde.
Se gostam de um bom livro sobre a segunda guerra mundial, a Alemanha nazi, a perseguição a judeus e etc, leiam A sétima porta de Richard Zimler. Esse sim é um romance inesquecível!
Fica a dica.