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Milorde

Não quero ser pobre!

Milorde, 20.10.23

olá chuva, fazias falta, mas vai com calma, sim.p

Eu não quero ser pobre! Ser pobre é tipo ser um super-herói sem super-poderes.
Tu desdobras-te num monte de tarefas heroicas, mas não ganhas nem um cêntimo por isso. E a única coisa que se multiplica na tua vida é a lista de contas para pagar.

Se eu fosse rico, não precisava de fazer o meu próprio pequeno-almoço. Tinha um exército de chefs pessoais que se competiam entre si para preparar a melhor omelete.

Ser rico é poder gastar o teu dinheiro em coisas fúteis, como diamantes do tamanho de ovos de avestruz. Quando és pobre, as únicas coisas brilhantes na tua vida são as moedas no fundo da tua lata de trocos.

Não, definitivamente, eu não quero ser pobre. Ser pobre é como jogar um jogo de xadrez sem saber as regras, enquanto os ricos estão a brincar com peças de ouro maciço.

E sabes uma coisa? Se tu ainda não és rico, só posso dizer: continua a sonhar e a trabalhar, porque, afinal, quem quer ser pobre? A menos que tu estejas a fazer um curso intensivo de humildade e economia, é melhor manteres-te no caminho da prosperidade e do riso. Porque, no final das contas, o riso é gratuito, mas a pobreza... bem, definitivamente não é engraçada!

Um bom vinho!

Milorde, 12.10.23

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O Sr. Joaquim convidou o padre da freguesia para ir jantar a casa dele.

O padre aceitou de imediato o convite mas com uma condição: ele quer uma boa garrafa de vinho para acompanhar a refeição e nada daquele vinho do garrafão que o Sr. Joaquim bebe.

Pois então que o Sr. Joaquim, sem esperar tamanha reação do pároco, pegou no seu carro e foi de propósito ao Intermarché comprar uma garrafa de um bom vinho que, diz ele, lhe custou mais de 10€.

As peripécias de um supermercado louco!

Milorde, 11.10.23

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Bem-vindos, caros leitores, a um mergulho hilariante no mundo dos supermercados, onde os produtos têm vida própria e travessuras não faltam! Preparem-se para uma aventura de risadas garantidas.

 

Capítulo 1: A Conspiração dos Pães de Forma

Os pães de forma, sempre alinhados nas prateleiras, têm um plano para conquistar o mundo dos pequenos-almoços! Eles estão determinados a formar um exército e dominar as torradeiras.

Um pão ousado sussurra para outro: "Vamos ficar tostados e crocantes para surpreender toda a gente!" O plano estava em andamento, mas, inesperadamente, um pacote de manteiga decidiu aderir à causa. O resultado? Um pequeno-almoço digno de comédia!

 

Capítulo 2: A Revolta das Cenouras

As cenouras, cansadas de serem sempre esquecidas, decidiram organizar uma greve na secção de vegetais. "Chega de ficarmos escondidas nas gavetas do frigorífico!" gritavam em coro.

Uma cenoura destemida liderou o movimento, fazendo discursos empolgantes sobre a importância de uma dieta balanceada. Elas marcharam pelo corredor, atraindo a atenção de todos os produtos. Até mesmo os brócolos se uniram à causa!

 

Capítulo 3: A Incrível Fuga do Frango Assado

Na secção do take-away, um frango assado decidiu que era chegada a hora de escapar. Ele saltou da bandeja e começou a correr pelo supermercado. O pobre cliente ficou perplexo e começou a persegui-lo.

O frango, usando as suas asas de maneira inusitada, fez manobras dignas de um filme de ação, driblando os obstáculos pelo caminho. No final, ele conseguiu sair pela porta do supermercado, deixando todos boquiabertos!

 

Epílogo: O Caos na Caixa

No momento do pagamento, os produtos uniram forças para criar caos na caixa. Os pacotes de biscoitos recusaram-se a passar pelo leitor de códigos de barras, os refrigerantes trocaram de lugar nos carrinhos e as pilhas de papel higiénico começaram a rolar.

Os clientes assistiram atónitos, misturando surpresa com risadas. E assim, nesse dia peculiar no supermercado, os produtos provaram que a comédia está em todos os lugares, até mesmo nas prateleiras do supermercado.

 

Espero que se tenham divertido com estas peripécias hilariantes! Fiquem atentos para mais aventuras absurdas e divertidas. Até a próxima!

Caprichos de mãe

Milorde, 11.09.23

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A minha mãe não foi trabalhar porque teve uma consulta no centro de saúde. Quando chegou a casa disse:

- Ai não quero cozinhar, hoje vamos almoçar no restaurante chinês, já há muito tempo que não lá vou.

- Mãe, eu não acho boa ideia. O restaurante chinês é um pouco caro. E a minha conta bancária está a gritar por alimento! Se ainda gastar mais tenho a certeza que um dia destes o banco vai me ligar para me aconselhar a desativar esta conta!

- Não te preocupes com isso que eu pago!!

Oh meus estimados leitores, é que ela nem precisou de dizer isso duas vezes.

Vesti a minha camisa cor de rosa (sim, um homem também veste rosa), uma calça de linho preta, calcei uns ténis básicos, coloquei aquele meu perfume que ela diz ser muito enjoativo, peguei na chave do carro e lá fomos até à cidade onde fica o tal restaurante.

Quando chegamos à cidade, e após voltas e mais voltas (onde a minha mãe ordenava para onde me devia dirigir qual polícia sinaleiro), não havia nenhum estacionamento livre perto do restaurante e, então, tive que me distanciar um pouco para arranjar um sítio onde deixar o meu carro sem arriscar apanhar uma multa que os nossos amigos não perdoam.

Chovia muito e os meus vidros estavam embaciados.

- Liga essa coisa para desembaciar os vidros! - ordenou a minha mãe. Bem tentei, mas a "coisa" aparentemente está avariada porque carreguei no botão umas 20 vezes e aquilo não ligou.

Se havia de chover era naquele momento em que nos preparávamos para sair do carro. Ainda esperamos que a chuva amainasse mas ela teimava em não passar.

- Mãe, eu acho que é melhor mudarmos de ideias e vamos antes almoçar no centro comercial.

- Não senhora! Eu quero ir ao chinês. Vamos embora! Eu não tenho medo da chuva!

Penso que nunca corri tanto na minha vida. Se estivesse a participar numa Meia Maratona naquele momento, da maneira como corria qual Rosa Mota pelas ruas do Porto, asseguro-vos que a ganharia. Cheguei ao restaurante com a camisa encharcada.

A comida estava ótima. "Valeu a pena apanhar a chuva", disse a mãe a esfregar a barriga enquanto nos dirigíamos para o carro (a chuva tinha acabado).

Chegamos a casa e, no momento em que ia sair do carro, a chuva recomeçou. Caramba, parece praga!

 

Plantas e os meus cuidados

Milorde, 04.09.23
Como se já não tivesse plantas suficientes em casa, ontem comprei mais duas. (Isto começa a ser grave, não?). Eu tenho 12 plantas em casa, coisa pouca!
 
São elas: Dieffenbachia seguine, conhecida pelos nomes comuns de comigo-ninguém-pode e aningapara; e um Antúrio branco (já tenho dois vermelhos e um rosa, faltava-me um branco ).
 

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A verdade é que sempre que vou a um horto não consigo sair de lá de mãos vazias. Há sempre uma planta que me chama a atenção, outra que ficaria bem juntamente com uma que tenho cá em casa, vasos maiores para aquelas que já cresceram e as raízes começam a sair pelos furos, terra especial para plantas de interior, fertilizantes, etc.
 
Gosto de comprar aquelas plantas mais pequenas porque me dá uma satisfação enorme quando as vejo crescer.
 
Não sei se vocês estão bem a perceber a minha situação. Eu falo com as minhas plantas! Eu limpo as folhas com um disco de algodão para lhes tirar o pó! Meto-as na banheira e com o chuveiro faço chuva para elas... Ando com elas como quem anda com ovos (mete-me impressão quando no horto as funcionárias pegam-lhes e manuseiam-nas com brutalidade). E elas agradecem-me com folhas brilhantes e flores lindíssimas!!
 

Segundo dia de uma vaga de calor que ninguém pediu

Milorde, 22.08.23

Segundo dia de mais uma vaga de calor e eu não poderia estar mais contente - só que não! Ando num estado ansioso para que estes dias passem depressa para poder voltar a sentir o ar fresco na minha pele. Provavelmente hoje irei molhar um lençol e cobrir-me com ele (sigam-me para mais dicas ).

Esta manhã, após conduzir a minha mãe ao trabalho, fui ao Intermarché (passo a publicidade) fazer umas compras para o meu almoço que será uma omelete de espinafres, queijo e sementes de girassol, para me dar aquele boost de energia que normalmente perco quando as temperaturas sobem a partir de 26º.

Desejo, sinceramente, que passem bem estes dias e não se esqueçam de se hidratarem que é muito importante.

 

O Milorde usa óculos

Milorde, 29.05.23

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Sim, eu uso óculos.

Não porque sou um pitosga que não vê um palmo à frente dos olhos, na verdade até vejo mais do que deveria, uso apenas para ler, estar ao computador e para ver séries na Netflix, daquelas em que as legendas passam tão depressa que se uma pessoa não está atenta perde o fio à meada.

Já na rua utilizo óculos sim, mas de sol, porque os meus olhos para além de lindos são sensíveis ao excesso de luz.

Sim, eu sou um ser aparte, eu já sei disso!

O Milorde piqueniqueiro

Milorde, 27.05.23

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Sábado passado meti-me no meu carro e, com a ajuda do GPS do telemóvel que falou durante toda a viagem, atravessei várias autoestradas em direção ao Parque da Lavandeira, que fica em Gaia, para estar presente num piquenique organizado pelos meus colegas de formação.

Quando lá cheguei, envolto numa poeira desvairada do parque de estacionamento que me obrigou a fechar o vidro para não ser acometido por um ataque de tosse persistente, o meu carro cheirava a queimado e fazia um barulho estranho, logo pensei: é desta que fico a pé! Contudo, tinha chegado bem e decidi não me preocupar mais com isso, fui aproveitar a companhia num sítio agradável e a comida que me esperava.

Alguém teve a ideia de trazer um frango de churrasco. Cheirava maravilhosamente! A minha barriga começou a roncar tal qual o meu carro tinha feito momentos antes, mas para mal dos meus pecados, ninguém trouxe pratos.

- Mas, Milorde, porque não colocas o frango em cima de um guardanapo e comes com a mão?

Não, não consigo! Eu sei que à boa maneira portuguesa, pega-se numa coxa com a mão e come-se a carne até ao osso, e até há quem chuche o osso! Isso é impensável para mim e explico porquê: Primeiro porque não gosto de coxa de frango, prefiro o peito porque tem menos gordura; Segundo porque ficamos com as mãos cheias de gordura e um cheiro ao tempero que me causa náuseas; Terceiro, e por último, é que não é nada decente comer como um selvagem!

Não comi frango de churrasco nesse dia. Levei o resto para casa e comi no dia seguinte numa receita diferente. Sou um snobe, não sou? Eu tenho consciência disso, mas que posso eu fazer?

 

PS: não fiquei a pé, o meu carro comportou-se lindamente!

O Milorde escreve uma curta

Milorde, 27.04.23
Hoje fui com a minha mãe a uma consulta num hospital público e tenho coisas a dizer:
  1. Deixa-me bastante desconfortável ter que ir a uma casa de banho pública e a porta não fecha.
  2. A consulta da minha mãe estava marcada para as 10h. São 11 e ela ainda não foi atendida.
  3. Enerva-me a libertinagem das pessoas que se passeiam pelo hospital como se estivessem a fazer uma caminhada no meio da natureza.
  4. Quando tossirem, por favor, metam o braço à frente da boca! É uma regra básica.
  5. Gente eu ouço bem! Não precisam falar comigo tão perto ao ponto de eu levar com perdigotos na cara.

 

O Milorde não recebeu os 90€ do Costa

Milorde, 23.04.23

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Descobri, não pelas melhores razões, que já não faço parte do núcleo das famílias consideradas mais vulneráveis do ponto de vista económico, e por isso mesmo eu não recebi o apoio extraordinário de 90 euros do nosso querido primeiro ministro, que tem sido um ótimo ser humano que ajuda muito as pessoas como têm a oportunidade de presenciar.

Sou uma pessoa preparada financeiramente para combater a inflação! Querem melhor notícia do que esta? Não caibo em mim de felicidade.