A Branca
Depois da publicação de quinta-feira, que gerou um grande debate por estas bandas, decidi hoje escrever sobre outra situação algo parecida mas com um toque de humor, que é para isso que cá estou e não para lançar a discórdia como se isto fosse o Facebook da Cristina Ferreira.
Ora aqui há uns anos saí à noite com uns amigos para beber um copo num bar. Entre os meus amigos estava a Branca, uma mulher muito simpática e doce que tenho o prazer de chamar de amiga. A certa altura, um homem africano aproximou-se de nós e dirigiu-se a essa minha amiga com a intenção de conhecê-la, oferecendo-lhe uma bebida. Quando ele lhe perguntou o nome, ela respondeu:
- Branca.
O homem africano olhou muito surpreendido para ela e logo depois respondeu-lhe com cara de poucos amigos:
- Também não precisas de falar assim - e foi-se embora.
A Branca ficou tão constrangida e perturbada que eu tive que a convencer de que ela não tinha culpa e nada do que se envergonhar, apenas se tratava do próprio nome dela.