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Milorde

A caixa das recordações

Milorde, 31.08.23

Ontem, ao escrever um texto que será publicado brevemente, lembrei-me de ir à minha caixa de recordações buscar um diário que escrevi há 14 anos atrás, datado de 2009, para relatar algo com mais precisão.

Escusado será dizer que perdi a vontade toda de continuar a escrever para ler todas aquelas palavras que o meu eu do passado escreveu. A minha atenção focou-se inteiramente naquelas páginas amarelecidas nas pontas de um caderno preto de tamanho A5. Quanto sentimento, quanta emoção! Um verdadeiro tesouro!

Como diz um provérbio português: "as conversas são como as cerejas, vêm umas atrás das outras", o mesmo posso dizer das memórias. Comecei a tirar tudo de dentro da caixa: encontrei um outro diário, fotografias de quando era jovem, desenhos, cartas de amor, o meu bilhete de identidade antigo (que a maioria dos jovens não sabem o que é), material escolar que ainda conservo, telemóveis antigos ainda com o teclado físico, a minha guia de condução que nos davam enquanto esperávamos que a carta de condução chegasse pelos correios ainda com a minha morada antiga e assinada com uma caligrafia de um jovem de 18 anos cheio de orgulho, a fatura da televisão que comprei com o meu primeiro ordenado... enfim! Tudo aquilo que guardei ao longo da vida.

Gente, isto vale ouro!

Gostava de vos transcrever todos os sentimentos que me acompanharam naquele momento mas é impossível dizer-vos por palavras!

 

 

Terceiro dia da vaga de calor

Milorde, 23.08.23

Será que consigo arranjar um voo de última hora e baratinho para a Noruega?

Ontem quando saí de casa para ir buscar a minha mãe ao trabalho, por volta das 13h20, fui invadido por uma aragem tão quente como se tivesse aberto o forno quando ele está nos 200 graus para tirar uma lasanha já pronta. Fechei a porta logo de seguida e neguei-me compulsivamente a sair de casa com aquele calorão! Mas obviamente que tive que sair, não ia deixar a mãe a pé.

Ela quando entrou no carro disse: eu asso com este calor!

Fiquei durante o resto do dia em casa com as janelas e persianas fechadas para impedir que o calor entrasse. O problema é que quando estou sem nada para fazer, ou quando não posso sair de casa para fazer a minha caminhada por motivos climáticos, entro num estado ansioso e diria mesmo também em desespero. E sim, tive que tomar aquele comprimido que tenho em caso de SOS.

Este ano investi num aparelho de ar condicionado portátil que ainda estou a pagar em prestações, mesmo por causa de situações como esta. Só o ligo, quando necessário, umas 2 horas à noite antes de deitar, para não consumir muita eletricidade. Dormi bem.

Hoje o dia será igualmente quente. Contudo o meu humor melhorou, não só pelo ansiolítico que ainda deve estar aqui dentro do meu organismo a controlar a situação, mas também porque sei (vejo a aplicação da meteorologia de hora em hora) que esta noite será mais fresca e que amanhã este calor vai partir.

Caso ainda não tenham reparado criei um outro blogue - No seu Mundo. Nele irei partilhar uma história que tem povoado a minha mente. Irei escrever algumas coisas quando a minha inspiração estiver pronta.

 

Segundo dia de uma vaga de calor que ninguém pediu

Milorde, 22.08.23

Segundo dia de mais uma vaga de calor e eu não poderia estar mais contente - só que não! Ando num estado ansioso para que estes dias passem depressa para poder voltar a sentir o ar fresco na minha pele. Provavelmente hoje irei molhar um lençol e cobrir-me com ele (sigam-me para mais dicas ).

Esta manhã, após conduzir a minha mãe ao trabalho, fui ao Intermarché (passo a publicidade) fazer umas compras para o meu almoço que será uma omelete de espinafres, queijo e sementes de girassol, para me dar aquele boost de energia que normalmente perco quando as temperaturas sobem a partir de 26º.

Desejo, sinceramente, que passem bem estes dias e não se esqueçam de se hidratarem que é muito importante.