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Milorde

O Milorde no Mosteiro da Batalha

Milorde, 24.01.23

A morte de D. Fernando deu origem à crise de 1383-1385. A rainha D. Leonor Teles assumiu a regência do reino e mandou aclamar a sua filha, D. Beatriz, casada com o rei de Castela, como rainha de Portugal.

Esta decisão encontrou forte oposição do povo e da burguesia pois temiam que a coroa portuguesa passasse para as mãos castelhanas, perdendo assim a independência.

As cortes, onde estavam representados o povo, a nobreza e o clero, escolheram para rei D. João, Mestre de Avis, o qual foi aclamado rei de Portugal, em 1385, com o nome de D. João I.

Após a sua aclamação, Castela invade Portugal.

Para defender o país do ataque das tropas castelhanas, D. João I nomeou D. Nuno Álvares Pereira chefe do exército português.

O exército castelhano foi derrotado em várias batalhas, sendo a Batalha de Aljubarrota uma das mais importantes.

Para comemorar esta vitória, D. João I mandou construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como o Mosteiro da Batalha.

 

Texto retirado do manual de Estudo do Meio da Areal Editores do 4º ano do Ensino Básico.

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Milorde Talks

Milorde, 19.01.23

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Muito se tem falado, e sobretudo criticado, sobre o evento Cristina Talks. O Milorde não vai bater mais no ceguinho, até porque as pessoas são livres de gastar o seu dinheiro onde lhes aprouver, mas toda esta situação deu-me uma ideia que quero pôr em prática de seguida e espero que vocês me acompanhem.

Pensei em realizar um evento online que irá se chamar nada mais nada menos que Milorde Talks - um nome original, não é? - em que basicamente eu vou dizer uns disparates, coisa que nunca faço na vida; umas frases motivacionais tais como: "tu és mais forte do que pensas", "a vida é a sala de espera para a morte", "fazer xixi sentado é melhor para não sujar a sanita"; e também vou dizer-vos que com o meu primeiro salário comprei uma t-shirt que tinha escrito "made sex", que na altura não percebia nada de inglês e passeava com aquela t-shirt vestida com um orgulho enorme!

Claro que não irei realizar este evento gratuitamente, vocês bem sabem como a vida está cara, estamos em pela crise económica. Terá um custo de 19€ - que é para não chocar as pessoas e meter logo 20€.

Apressem-se porque estou a fazer conta de que os bilhetes irão esgotar em poucas horas!

O Milorde das superstições

Milorde, 14.01.23

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Ontem quando estava a sacudir os tapetes, por volta das 20 horas onde a noite já era cerrada, a minha mãe disse para não o voltar a fazer porque, segundo ditos antigos, sacudir os tapetes à noite é como se sacudisses o dinheiro da tua casa. E logo numa sexta-feira 13!

A minha mãe crê em muitas superstições, tais como:

  • 7 anos de azar para quem parte um espelho;
  • pedir desejos quando vemos uma estrela cadente;
  • trevo de 4 folhas traz sorte;
  • bater na madeira sempre que se fala em algo ruim que poderia acontecer;
  • orelha esquerda quente e vermelha é sinal que alguém está a falar mal de ti;
  • andar de costas é chamar a morte;
  • varrer os pés faz com que a pessoa não case;
  • comichão na palma da mão ou avistar uma aranha pequena preta é sinal de dinheiro;
  • borboleta amarela que entra em casa é sinal de visitas;
  • guarda-chuva aberto dentro de casa dá azar;
  • fechar a porta às visitas para que elas voltem;
  • contar as estrelas pode trazer verrugas;
  • se engolires uma pastilha elástica ela pode colar no estômago e podes morrer;
  • assobiar à noite atrai males;
  • atravessar uma pessoa faz com que ela não cresça mais;
  • falar de cancro perto do lume pode trazer a doença para ti;
  • sempre que alguém falar algo ao mesmo tempo que tu, tocar em algo preto para trazer sorte;
  • deixar dinheiro em cima da mesa traz miséria;
  • uma pega a cantar perto de ti é pronúncio de morte;
  • etc.

Existe uma quantidade enorme de superstições que fui ouvindo desde criança que muitas das vezes também as faço sem me dar conta, é quase automático.

E agora quero saber das vossas superstições. Quais se lembram?

O Milorde nas redes sociais

Milorde, 13.01.23

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Estou cada vez mais rendido às redes sociais. Tenho criado conteúdos para obter mais reações por parte das pessoas e tenho conseguido bons resultados. Aconselho todos vocês a fazer o mesmo para trazer mais pessoas das redes sociais para os nossos blogues. Temos que nos dar a conhecer!

E já agora não deixem de visitar a minha página Facebook e Instagram e deixar o vosso like.

O Milorde e a corrupção

Milorde, 12.01.23

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O meu carro não passou na inspeção periódica devido a vários problemas que o inspetor tão bem descreveu numa carta vermelha que me estendeu enquanto me disse "tenha um bom dia". Que lata!

Vim para casa chateado como se o mundo todo tivesse culpa de eu ter uma lata velha à qual chamo de carro que as minhas pequenas poupanças me permitiram comprar. Porém nada mais havia a fazer a não ser levá-lo a uma oficina para o arranjar e o preparar para refazer uma nova inspeção. Quando estamos doentes, vamos ao médico; quando o carro não está bem, vamos ao mecânico; é assim a lei da vida.

Liguei para o meu mecânico e a resposta dele à minha situação foi curta: passa por cá quando puderes para nós falarmos. Achei esta resposta estranha. Esperava ouvir um "temos que ver isso" pelo menos.

Quando lá cheguei e lhe mostrei a carta vermelha ele simplesmente me disse em voz baixa: isto vai te ficar muito caro, o melhor a fazer é tu dares-me 65€ e eu vou com o carro a outro centro de inspeções e ele passa.

- 65€ para quê? - perguntei.

- São 30 para a inspeção, 20 para o gajo e 15 para mim para o meu trabalho.

- Qual trabalho? - voltei a perguntar pensando eu que ele iria arranjar alguma coisa.

- O de o levar lá.

Foi esta a nossa conversa, sem tirar nem pôr. Insisti com ele para, no mínimo, fazer um orçamento para ver quanto ficava o conserto do carro e assim tomar uma decisão. Recusou-se a fazê-lo indicando sempre que seria muito caro. Dirigi-me depois a outro mecânico para obter uma segunda opinião e a resposta foi exatamente a mesma. Não vale a pena arranjar, o melhor é dar o dinheiro e o carro fica aprovado.

Claro que eu não sou inocente e sei perfeitamente que estas situações acontecem. Vários amigos me disseram que eu era burro, bastava colocar uma nota de 10€ na mão do inspetor aquando da inspeção e o carro passava com uma folha verde limpa de imperfeições. Eu apenas procurava uma alma caridosa, como se procurasse uma agulha no palheiro, que pegasse no meu carro e me dissesse quanto custava o reparo.

Após algumas tentativas lá encontrei um senhor, que esse sim posso chamar de mecânico, que fez o seu trabalho. O conserto do meu carro ficava por volta dos 120€. Aceitei o orçamento e o senhor reparou o meu carro. Voltei ao centro de inspeções e o meu carro passou sem nenhum problema apontado.

O Milorde é contra e recusa-se a ser conivente com qualquer tipo de corrupção.

O Milorde de ressaca

Milorde, 06.01.23

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Desde pequeno que gosto de ler. Quando comecei a juntar as letras para formar palavras achei aquilo tão interessante que aos poucos já lia frases inteiras, das frases inteiras passei a parágrafos e logo depois já lia um texto sem dificuldade nenhuma, com apenas 6 anos. Sentava-me nas escadas da casa da minha avó enquanto ela lavava a roupa no tanque e lia pequenos contos dos meus livros escolares. Ela escutava-me com interesse e deliciava-se com a minha leitura, dizia a toda a gente que tinha um neto muito inteligente. O mesmo fazia à noite para a minha mãe e os meus tios quando chegavam do trabalho e recebia sempre muitos elogios em troca.

Com o tempo passei a trazer livros para casa da biblioteca da escola. Lia sobretudo livros de aventuras e banda desenhada mas sonhava sempre com o dia em que pudesse e conseguisse ler livros grandes, com muitas páginas, embora tivesse algum receio de não conseguir.

Lembro-me que o primeiro livro que requisitei num biblioteca pública foi "Os Maias" de Eça de Queirós. Não consegui lê-lo até ao fim porque é preciso estar preparado para uma leitura tão exigente a nível de vocabulário e atenção às quais não estava habituado. Porém, comecei a ler os livros do Harry Potter, os do Nicholas Sparks, José Rodrigues dos Santos, Richard Zimler e nunca mais parei.

Quando alcancei a minha independência económica comecei a comprar livros e posso dizer-vos que atualmente tenho mais de 200 livros em casa, a maioria deles ainda por ler! Admito que por vezes compro mais por prazer de os ter cá comigo do que por necessidade e quem é apaixonado pelos livros sabe do que falo.

Li muito, não tenho conta de quantos livros já li e reli na minha vida. Infelizmente, sem razão aparente, esse meu gosto pela leitura esmoreceu, caiu por terra. Não sei o que se passa mas sempre que pego num livro, leio as primeiras páginas depois encosto e não volto a pegar nele. Tenho em stand by o livro "A Amiga Genial" um livro ótimo que tem excelentes críticas e que li já metade, contudo não tenho vontade de voltar a pegar nele. Iniciei também o novo livro de Richard Zimler e voltei a fazer o mesmo.

Dizem que isto se chama ressaca literária que é basicamente aquele sentimento de não querer ler nada. Não sei o que fazer em relação a isso. Penso que será algo que retornará um dia e espero ansiosamente por isso.

Já passaram por uma situação semelhante?