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Milorde

O Milorde usa óculos

Milorde, 29.05.23

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Sim, eu uso óculos.

Não porque sou um pitosga que não vê um palmo à frente dos olhos, na verdade até vejo mais do que deveria, uso apenas para ler, estar ao computador e para ver séries na Netflix, daquelas em que as legendas passam tão depressa que se uma pessoa não está atenta perde o fio à meada.

Já na rua utilizo óculos sim, mas de sol, porque os meus olhos para além de lindos são sensíveis ao excesso de luz.

Sim, eu sou um ser aparte, eu já sei disso!

O Milorde piqueniqueiro

Milorde, 27.05.23

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Sábado passado meti-me no meu carro e, com a ajuda do GPS do telemóvel que falou durante toda a viagem, atravessei várias autoestradas em direção ao Parque da Lavandeira, que fica em Gaia, para estar presente num piquenique organizado pelos meus colegas de formação.

Quando lá cheguei, envolto numa poeira desvairada do parque de estacionamento que me obrigou a fechar o vidro para não ser acometido por um ataque de tosse persistente, o meu carro cheirava a queimado e fazia um barulho estranho, logo pensei: é desta que fico a pé! Contudo, tinha chegado bem e decidi não me preocupar mais com isso, fui aproveitar a companhia num sítio agradável e a comida que me esperava.

Alguém teve a ideia de trazer um frango de churrasco. Cheirava maravilhosamente! A minha barriga começou a roncar tal qual o meu carro tinha feito momentos antes, mas para mal dos meus pecados, ninguém trouxe pratos.

- Mas, Milorde, porque não colocas o frango em cima de um guardanapo e comes com a mão?

Não, não consigo! Eu sei que à boa maneira portuguesa, pega-se numa coxa com a mão e come-se a carne até ao osso, e até há quem chuche o osso! Isso é impensável para mim e explico porquê: Primeiro porque não gosto de coxa de frango, prefiro o peito porque tem menos gordura; Segundo porque ficamos com as mãos cheias de gordura e um cheiro ao tempero que me causa náuseas; Terceiro, e por último, é que não é nada decente comer como um selvagem!

Não comi frango de churrasco nesse dia. Levei o resto para casa e comi no dia seguinte numa receita diferente. Sou um snobe, não sou? Eu tenho consciência disso, mas que posso eu fazer?

 

PS: não fiquei a pé, o meu carro comportou-se lindamente!

O Milorde escreve uma curta

Milorde, 27.04.23
Hoje fui com a minha mãe a uma consulta num hospital público e tenho coisas a dizer:
  1. Deixa-me bastante desconfortável ter que ir a uma casa de banho pública e a porta não fecha.
  2. A consulta da minha mãe estava marcada para as 10h. São 11 e ela ainda não foi atendida.
  3. Enerva-me a libertinagem das pessoas que se passeiam pelo hospital como se estivessem a fazer uma caminhada no meio da natureza.
  4. Quando tossirem, por favor, metam o braço à frente da boca! É uma regra básica.
  5. Gente eu ouço bem! Não precisam falar comigo tão perto ao ponto de eu levar com perdigotos na cara.

 

O Milorde não recebeu os 90€ do Costa

Milorde, 23.04.23

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Descobri, não pelas melhores razões, que já não faço parte do núcleo das famílias consideradas mais vulneráveis do ponto de vista económico, e por isso mesmo eu não recebi o apoio extraordinário de 90 euros do nosso querido primeiro ministro, que tem sido um ótimo ser humano que ajuda muito as pessoas como têm a oportunidade de presenciar.

Sou uma pessoa preparada financeiramente para combater a inflação! Querem melhor notícia do que esta? Não caibo em mim de felicidade.

O Milorde questiona

Milorde, 20.04.23

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Olá a todos!

Sou uma pessoa que dá muita importância à opinião daqueles que me seguem, daqueles que se mantêm fieis desde o início ao meu projeto, e por isso mesmo decidi criar um inquérito sobre este blogue para melhor perceber a vossa opinião sobre ele e, se porventura, devo melhorar ou mudar alguma coisa.

Então peço a colaboração de todos vocês para preencher este pequeno inquérito de escolha múltipla que vos faço.

A vossa opinião é muito importante para mim!

 

https://forms.gle/wTC8XUEaDP2J2Lho6

(O inquérito é anónimo. Não terei acesso aos vossos emails pessoais)

 

O Milorde emocionado

Milorde, 29.03.23

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Não só de histórias mirabolantes é feito este blogue. Também gosto, e quero, partilhar aquelas histórias que emocionam qualquer um.

O Sr. Abel e a sua esposa, Eulália, dedicaram toda a sua vida à agricultura e ao comércio de gado. O tempo passou depressa demais e, sem darem por isso, envelheceram e perderam a sua autonomia. As terras que antes serviram para a plantação de batatas e milho ficaram ao abandono. O gado foi todo vendido. E o casal foi para um Centro de Dia.

Encontrei-os, certa vez, quando fiz uma visita ao Centro de Dia com o intuito de fazer voluntariado. O Sr. Abel, sempre com a sua boa disposição, prontificou-se logo para me dirigir umas palavras alegres. Disse-me que conhecia perfeitamente a minha família e que lamentava profundamente a doença da minha avó. A sua esposa, sempre tão bondosa, afirmava tudo aquilo que o seu marido dizia e ria-se das suas piadas.

Não consegui o voluntariado com uma desculpa de que já tinham voluntários que chegassem. Aceitei mas não considerei justo. O tempo foi passando e, qual não foi o meu espanto, quando a semana passada vi um obituário com a fotografia do Sr. Abel. De imediato as memórias daquele dia vieram-me à cabeça.

Ontem estava a jantar quando a minha mãe me mostrou outro obituário no Facebook.

- Olha morreu a Sr. Eulália, a mulher do Sr. Abel, uma semana depois de o marido ter falecido.

Uma semana depois. Provavelmente, ou serei eu um romântico incurável, a Sr. Eulália morreu de desgosto pela partida do marido. Ou então, e já entrando numa parte mais espiritual, o próprio marido a chamou para junto dele.

Sempre que ouço estas histórias sou invadido por uma emoção incontrolável. É o amor verdadeiro, o amor de uma vida que vai para além da morte. Acredito que, onde quer que estejam, estão juntos e felizes e que o seu amor perdure para a eternidade.

O Milorde fofoqueiro

Milorde, 20.03.23

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O mecânico de Barbalimpa é viúvo. Conta-se que, após a morte da sua mulher, arranjou logo outra que conheceu numa dancetaria no Porto, casaram e ela mudou-se para aqui. A senhora era, digamos, um pouco espalhafatosa. Sempre que havia algum problema entre o casal a portuense vinha para fora de casa discutir com o homem para que toda a aldeia soubesse que o mecânico "não valia nada" e que era um porco. Por diversas vezes a GNR foi chamada ao local para acalmar os ânimos e conta-se ainda que o mecânico teve que lhe pagar cerca de 50 mil euros de indemnização após o divórcio de ambos.

Quem também se divorciou foi a Marlene, a corista que canta o Aleluia todos os domingos na missa das oito. O ex-marido vai sempre de bicicleta para o trabalho porque nunca tirou a carta de condução mas ainda está a pagar um crédito de um automóvel que comprou para a ex-mulher. Ora após o divórcio (conta-se que ela o expulsou de casa) o homem levou o carro com ele, não me perguntem como. Foi uma espécie de: não ficas comigo, também não ficas com o carro!

A Marlene trabalhava num lar de idosos, e eu digo trabalhava porque a senhora despediu-se recentemente e vocês já vão perceber toda esta história, digna de uma novela mexicana.

Sábado à tardinha a Marlene encomendou dois frangos de churrasco com piri-piri na churrascaria da Dona Conceição. Quando ela os veio buscar toda a gente ficou admirada a olhar para ela! Primeiro porque ela veio com um carro, mas um carro daqueles que a gente olha e diz: caramba! Saiu do carro com uns sapatos de salto alto e toda bem vestida, penteada e maquilhada.

Conta-se que ela anda metida com o mecânico.

 

O Milorde no Mosteiro da Batalha

Milorde, 24.01.23

A morte de D. Fernando deu origem à crise de 1383-1385. A rainha D. Leonor Teles assumiu a regência do reino e mandou aclamar a sua filha, D. Beatriz, casada com o rei de Castela, como rainha de Portugal.

Esta decisão encontrou forte oposição do povo e da burguesia pois temiam que a coroa portuguesa passasse para as mãos castelhanas, perdendo assim a independência.

As cortes, onde estavam representados o povo, a nobreza e o clero, escolheram para rei D. João, Mestre de Avis, o qual foi aclamado rei de Portugal, em 1385, com o nome de D. João I.

Após a sua aclamação, Castela invade Portugal.

Para defender o país do ataque das tropas castelhanas, D. João I nomeou D. Nuno Álvares Pereira chefe do exército português.

O exército castelhano foi derrotado em várias batalhas, sendo a Batalha de Aljubarrota uma das mais importantes.

Para comemorar esta vitória, D. João I mandou construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como o Mosteiro da Batalha.

 

Texto retirado do manual de Estudo do Meio da Areal Editores do 4º ano do Ensino Básico.

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Milorde Talks

Milorde, 19.01.23

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Muito se tem falado, e sobretudo criticado, sobre o evento Cristina Talks. O Milorde não vai bater mais no ceguinho, até porque as pessoas são livres de gastar o seu dinheiro onde lhes aprouver, mas toda esta situação deu-me uma ideia que quero pôr em prática de seguida e espero que vocês me acompanhem.

Pensei em realizar um evento online que irá se chamar nada mais nada menos que Milorde Talks - um nome original, não é? - em que basicamente eu vou dizer uns disparates, coisa que nunca faço na vida; umas frases motivacionais tais como: "tu és mais forte do que pensas", "a vida é a sala de espera para a morte", "fazer xixi sentado é melhor para não sujar a sanita"; e também vou dizer-vos que com o meu primeiro salário comprei uma t-shirt que tinha escrito "made sex", que na altura não percebia nada de inglês e passeava com aquela t-shirt vestida com um orgulho enorme!

Claro que não irei realizar este evento gratuitamente, vocês bem sabem como a vida está cara, estamos em pela crise económica. Terá um custo de 19€ - que é para não chocar as pessoas e meter logo 20€.

Apressem-se porque estou a fazer conta de que os bilhetes irão esgotar em poucas horas!